segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Gente do bem

A eleição pro nosso próximo prefeito está aí, virando a esquina. Nomes não param de circular pelas colunas políticas. Alianças estão sendo costuradas nos bastidores dos palácios. Tempo de televisão sendo moeda de troca. Coligações sendo tramadas. Novos melhores amigos sendo criados instantaneamente. 
Vai ser uma eleição diferente. No mínimo será curioso ver como os partidos, candidatos e financiadores vão se comportar nesses tempos em que a Lava Jato que tomou conta do país. Melhor assim.
E junto com tudo isso, escolheremos a nossa nova Câmara dos Vereadores. Não menos importante, mas bem menos badalada, essa eleição é tão prioritária quanto à majoritária, afinal, serão esses vereadores que terão o papel e o poder de supervisionar o que se passa no gabinete do prefeito.
Ninguém dá muito bola pra essa votação e por causa disso, temos um histórico de personagens extremamente mal capacitados e mal preparados para função tão importante. Parece que basta um jargão que grude na cabeça e os votos cairão nas urnas. Gente bizarra, infelizmente. 
E depois, fica todo mundo reclamando que elegemos sempre os mesmos, sempre gente com ambições e motivações duvidosas, gente que usa esse cargo como trampolim para voos maiores na politica. Poucas vezes vemos gente com identidade com a cidade, gente com propostas realmente novas, gente pensando em mudar se candidatando, quanto mais ganhando. 
Então conclamo, vamos renovar de verdade nossa casa de leis. Vamos arejar esse lugar, vamos melhorar nossas bancadas, vamos tentar votar em gente mais gabaritada, gente que conheça mais a cidade. Vamos tentar trazer gente nova, gente com projetos, gente do bem! 
Quem sabe assim, acabamos com os vícios, as verbas desviadas, as leis em benefício de minorias, os projetos inúteis, as leis mal pensadas, a cidade sem futuro. 

Seja de que partido você for, seja pra que time você torça, exija nomes melhores e mais preparados na legenda da sua agremiação. Vamos prestar mais atenção em quem ocupa as cobiçadas cadeiras e as poderosas canetas que podem ser a diferença entre uma cidade que evolui ou uma turma que se dá bem. 

sábado, 13 de agosto de 2016

Lernistas e Lernismo

Toda eleição é essa ladainha, o tal do Lernismo invade as colunas políticas. A cada dois anos temos que aguentar essa conversa fiada que algums jornalistas insistentem em divulgar, embalados pelos candidatos que lhes fazem a corte e o bolso.
Quero explicar uma coisa, definitivamente. O Lernismo não existe! O que  existe são os Lernistas, esses aos montes, graças a Deus! É gente do bem e querida, que nos brindam com seu carinho, sua admiração e sua saudade. Os Lernistas são todos delicadeza. Tiram selfies, acenam no sinalieiro, escrevem no facebook, abraçam quando nos encontram, nos enchem de mimos e sempre tem palavras de incentivo. Os Lernistas são anônimos, amigos, parentes. São motoristas de ônibus, gente da fila do cinema, crianças, irmãos, cunhados e sobrinhos, gente da escola e funcionários públicos, aqueles que vestiram e ainda vestem a camisa em 12 dias ou mais.  Não estão tem sigla ou partido, estão na rua, no abraço, na farmácia, nos restaurantes.  É gente que nos emociona e nos enche de alegria e muita, mas muita gratidão.
Já o Lernisno tão falado em épocas de eleição é figura de linguagem que não nos entusiasma ou agrada.  Não existe Lernismo como corrente política uma vez que meu pai encerrou sua carreira há quase 15 anos e nunca mais se envolveu em pleito algum. A política é página virada, o que nos inspira são ideias e projetos, como sempre.
Não existe hoje nenhum candidato que nos representa. Simples assim. Não adianta forçar a barra, exibir foto, mostrar diploma, fazer visita, emboscada, colocar matéria no jornal. Nada disso é real. O Lernismo como herança só diz  respeito a mim e a minha irmã, ninguém mais. O Lernismo não existe, toda glória aos Lernistas!