sábado, 13 de agosto de 2016

Lernistas e Lernismo

Toda eleição é essa ladainha, o tal do Lernismo invade as colunas políticas. A cada dois anos temos que aguentar essa conversa fiada que algums jornalistas insistentem em divulgar, embalados pelos candidatos que lhes fazem a corte e o bolso.
Quero explicar uma coisa, definitivamente. O Lernismo não existe! O que  existe são os Lernistas, esses aos montes, graças a Deus! É gente do bem e querida, que nos brindam com seu carinho, sua admiração e sua saudade. Os Lernistas são todos delicadeza. Tiram selfies, acenam no sinalieiro, escrevem no facebook, abraçam quando nos encontram, nos enchem de mimos e sempre tem palavras de incentivo. Os Lernistas são anônimos, amigos, parentes. São motoristas de ônibus, gente da fila do cinema, crianças, irmãos, cunhados e sobrinhos, gente da escola e funcionários públicos, aqueles que vestiram e ainda vestem a camisa em 12 dias ou mais.  Não estão tem sigla ou partido, estão na rua, no abraço, na farmácia, nos restaurantes.  É gente que nos emociona e nos enche de alegria e muita, mas muita gratidão.
Já o Lernisno tão falado em épocas de eleição é figura de linguagem que não nos entusiasma ou agrada.  Não existe Lernismo como corrente política uma vez que meu pai encerrou sua carreira há quase 15 anos e nunca mais se envolveu em pleito algum. A política é página virada, o que nos inspira são ideias e projetos, como sempre.
Não existe hoje nenhum candidato que nos representa. Simples assim. Não adianta forçar a barra, exibir foto, mostrar diploma, fazer visita, emboscada, colocar matéria no jornal. Nada disso é real. O Lernismo como herança só diz  respeito a mim e a minha irmã, ninguém mais. O Lernismo não existe, toda glória aos Lernistas! 

2 comentários:

  1. Querida Ilana, obrigado pelo artigo claro, inteligente, esclarecedor. Mas acho importante discordar - ou complementar - por uma razão histórica. O Lernismo que não existe se refere a politicagem, caça a votos, palanques e apoio a partidos ou candidatos. Mas o Lernismo existe sim, e está cada vez mais vivo na história do urbanismo mundial, nas opções para um planeta sustentável, nas praças e em cada esquina de Curitiba e em muitos corações Curitibanos.
    Forte abra;o, Jonas Rabinovitch

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  2. Tenho o prazer de ser um Lernista! Parabéns pelo artigo.

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