segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A nova Curitiba

Curitiba é sempre um bom assunto, adoro falar da minha cidade.
E a cidade está cada vez mais dinâmica, muda muito, muda a cada dia. Se por um lado estamos crescendo assustadoramente (se eu pudesse, proibiria a cidade de crescer mais), por outro lado esse crescimento também abre muitas novas possibilidades .
A cidade recebeu novos gostos, novo sabores, novas idéias. Eu vou deixar tudo que eu não gosto nessa história de ser grande pra lá porque a vida é bela e tem muita coisa boa acontecendo por ai.
Dia desses contei vários super eventos acontecendo na cidade, todos ao ar livre,  todos bem diferentes. Tinha feira gastronômica, tinha um evento musical, tinha evento pra bikers e aficionados, tinha arte, tinha  gente na rua, alegria, animação.Tiro o meu chapéu para esses produtores culturais que enfrentam esse nosso clima tão esquizofrênico e apostam na rua. Essa ocupação gigante de rua, parques e praças é coisa nova. Claro que sempre existiu evento de rua na cidade, mas não nessas proporções. Carnaval? Réveillon? Pra gente entrar num bloco precisava viajar pra Recife e Salvador. Agora é só pegar o Interbairros e descer no Largo da Ordem. Só tenho pena que a violência urbana seja tão grande nesse país que faz com que as pessoas vivam com medo da rua e deixem de expor seus filhos a esse mundo tão colorido e espontâneo.
Outra coisa que adoro é a criação de vários novos pólos de animação na cidade. Eu moro e sempre morei no Cabral e adjacências e aqui a vida noturna era menos que zero. Dois ou três restaurantes no máximo reinaram na paisagem durante décadas. Agora a região está super agitada,  os restaurantes e bares parecem que brotam da calçada. E vejo que isso acontece em várias outras regiões. É a democratização da cidade de verdade. Ninguém precisa sair do seu bairro pra se divertir. E adoraria que num futuro próximo, essa proximidade fizesse as pessoas saírem mais à pé, mesmo de noite, como nas cidades civilizadas do planeta. Já pensou? As pessoas indo de um bar a outro pela rua, as lojas abertas até mais tarde, aproveitando esse embalo. Ia ser demais, ia ser perfeito!
Perfeito como a variedade de nacionalidades que estão fincando sua bandeira gastronômica por aqui. Não precisamos mais ir a São Paulo pra comer um indiano, um tailandês (é meu amigo, até uma década atrás, as coisas eram beeeem diferentes). O mundo chegou aqui. Sabores novos, finalmente saímos do trivial, França e Itália, não é uma marravilha? E com isso, nossos restaurantes mais tradicionais também estão se aperfeiçoando, ousando mais. Descobrimos novas frutas que agora são obrigatórias no Mercado Municipal. Você pode comer quase de tudo nessa cidade, quase de tudo, ainda há espaço pra África e Oceania!
Então, caros amigos, mesmo de carro, dá pra aproveitar muito essa nova cidade que está florescendo. E só depende de nós transformar esse crescimento em melhoria. Cuide da sua cidade, viva a sua cidade!







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